
É
claro que a meta ao se lançar um projeto é que ele sempre dê certo. Mas
é visível nos seis protagonistas da adaptação nacional de Rebelde,
fruto da parceria entre Record e Televisa, que nenhum deles esperava
tamanha repercussão. Principalmente agora, depois que o trabalho
realmente saiu da TV e ganhou não só as prateleiras de CDs, mas também
os palcos das principais casas de shows nacionais.
"Sempre
torci para que a gente fizesse sucesso, mas não dá para mentir: eu não
imaginava que conseguíssemos isso tão rápido e desse jeito. Ainda não
olhei, mas pelo barulho, parece que a plateia está cheia",
surpreendeu-se Mel Fronckowiak, intérprete da espevitada Carla, antes de
se apresentar com os colegas no HSBC Arena, no Rio de Janeiro, no
segundo show carioca da turnê do grupo Rebeldes.
E,
de fato, a casa estava mesmo lotada. O público, em sua grande maioria,
composto de crianças, adolescentes e seus respectivos responsáveis
legais. Quase todos com as letras das músicas na ponta da língua e
diversos acessórios com o nome do grupo grafado. Ou, pelo menos, a sigla
RBD. "Quem está com bastão com luz levanta ele! E quem não está,
levanta o celular! É que é lindo ver essas luzes todas daqui de cima",
se emocionou Chay Suede, o Tomaz de Rebelde, depois de cantar a música
Rebelde Para Sempre, da abertura do folhetim, e ouvir em seguida Lua
Blanco, com sua Do Jeito que Eu Sou.
Os
planos para o grupo não param por aí. Já se começa a trabalhar em cima
do DVD dos Rebeldes, que trará não só o show, mas os bastidores das
apresentações ao longo desse período. "A gente tem um público muito
forte que acompanha a gente por outras mídias, como as redes sociais. É
importante valorizar essa proximidade que se criou e acho que mostrar
esse clima de trás do palco ajuda", opinou Arthur Aguiar, que vive o
inseguro Diego na trama. A apresentação leva aproximadamente uma hora e
meia e conta com 19 músicas. Do total, treze fazem parte da trilha
sonora da novela e do álbum do grupo. Já seis são números solos
escolhidos por cada um dos integrantes, mostrando um pouco de sua
personalidade e suas influências musicais. Sophia Abrahão, por exemplo,
se solta ao som de Born This Way, de Lady Gaga, enquanto Chay dá novos
arranjos ao rock Last Night, do The Strokes. "O nosso repertório tem uma
influência pop muito forte e acho que essa é uma música que tem tudo a
ver", explicou Sophia, a última a ficar pronta para o espetáculo.
Para
a nova temporada, pouco se fala. Já é certa a entrada e saída de alguns
personagens. Mas nada que afete os seis nomes principais da trama. É
claro que a tendência é que as cenas envolvendo música sejam cada vez
mais frequentes no folhetim. E isso não quer dizer que a dramaturgia
será colocada de lado. Palavra de Ivan Zettel, que dirige a novela de
Margareth Boury. "Sabemos que uma parte complementa a outra, mas não
pode comprometer. Rebelde envolve tanto o texto quanto a música e vamos
continuar cuidando dos dois. Tem espaço para tudo", garante. Hiran
Silveira, diretor de teledramaturgia da Record, diz que o segundo ano
será o último. Mas, a julgar pelo que se vê entre o grupo, a equipe e o
público que vem lotando os shows, esse será um martelo difícil de ser
batido.
Fonte : Terra
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